Grupo de Tabagismo do CMS João Barros Barreto

No Auditório da OTICS-Rio Copacabana, na manhã da quarta-feira, dia 26 de março de 2025, a fonoaudióloga Carolina Aguilar e a dentista Renata Motta, profissionais do CMS João Barros Barreto, reuniram-se com o grupo de tabagismo da unidade de saúde, composto por dois grupos separados de usuários que estão buscando se livrar desse vício tão prejudicial para a saúde.

O tabagismo é considerado uma doença crônica e um fator de risco para diversas doenças, como enfisema pulmonar e vários tipos de câncer, podendo até mesmo levar à morte. O hábito de fumar é reconhecido como uma epidemia que causa dependência física, psicológica e comportamental, semelhante ao que ocorre com o uso de outras drogas, como álcool, cocaína e heroína. Essa dependência ocorre devido à presença de nicotina nos produtos à base de tabaco.

Durante o encontro, todos os usuários puderam relatar como convivem com essa dependência e os motivos que os levaram a buscar a libertação. Além das consequências diretas para a saúde física, o tabagismo também pode ter impactos sociais, econômicos e emocionais significativos. Por exemplo, fumantes frequentemente enfrentam discriminação social e podem experimentar dificuldades financeiras devido ao alto custo do hábito. Além disso, a dependência do tabaco pode causar estresse emocional, ansiedade e depressão, afetando negativamente a qualidade de vida geral do indivíduo.

 

 

Aula R1 – GT Ciclo de Vida – Abordagem Familiar

No Auditório da OTICS-Rio Copacabana, na tarde da terça-feira, dia 25 de março de 2025, os alunos do primeiro ano do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade se reuniram com as preceptoras Cristina e Cássia Lanes para assistirem a uma importante aula sobre o tema “Abordagem Familiar “.

Uma aula de residência sobre abordagem familiar é extremamente importante, especialmente para profissionais da área de saúde, como médicos, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros, que frequentemente lidam com situações onde o contexto familiar desempenha um papel fundamental no tratamento e no bem-estar do paciente. A família é um fator determinante na saúde física e mental dos indivíduos. Muitas condições de saúde, sejam elas físicas ou psicológicas, podem ser influenciadas ou agravadas pelo ambiente familiar. Entender as dinâmicas familiares permite ao profissional perceber como elas afetam o paciente, podendo ajudar a personalizar o tratamento.

A abordagem familiar é essencial para garantir um atendimento de saúde que considere o paciente como um ser integral, que não está isolado de seu contexto social e familiar. Isso promove um cuidado mais holístico, levando em conta os fatores psicológicos, emocionais e sociais que envolvem a pessoa. O envolvimento da família no cuidado do paciente pode ter um impacto positivo e duradouro no acompanhamento da saúde. Uma família bem orientada pode melhorar o suporte e os cuidados prestados, ajudando o paciente a ter uma recuperação mais efetiva e sustentável ao longo do tempo. Portanto, uma aula de residência sobre abordagem familiar contribui para que os profissionais estejam mais preparados para lidar com as questões que envolvem o paciente dentro de seu contexto familiar, criando um atendimento mais humanizado e eficiente.

Ao final da aula, os estudantes participaram de uma dinâmica que buscou estimular o debate sobre como implementar essas diretrizes em suas futuras práticas clínicas. O encontro proporcionou uma troca rica de experiências e ideias, reforçando a importância de um olhar atento e sensível às demandas da saúde com relação á humanização da consulta na Atenção Primária. Com isso, os alunos saíram inspirados e preparados para atuar de forma consciente e comprometida, contribuindo para a construção de um SUS melhor e mais inclusivo para todos.

Supervisão do Programa Mais Médicos da AP 2.1 (2ª Reunião)

Na tarde da terça-feira, dia 25 de março de 2025, no Laboratório da OTICS-Rio Copacabana, ocorreu mais um Encontro Locorregional da Supervisão Acadêmica do Programa Mais Médicos. O evento foi conduzido pelos Coordenadores da Supervisão Acadêmica do Programa Felipe Martins, e Michael Duncan, que atua também na Superintendência de Atenção Primária no Nível Central. A reunião foi direcionada aos profissionais de saúde lotados nas áreas programáticas 1.0, 2.1 e 2.2, e teve como tema principal “Os desafios e diretrizes da regulação médica em cardiologia”.

O Programa Mais Médicos, criado em 2013 pelo governo brasileiro, foi uma resposta às desigualdades no acesso à saúde básica, especialmente em áreas carentes e remotas do país. O programa tinha como objetivo principal suprir a carência de médicos em regiões prioritárias, incluindo periferias de grandes cidades, áreas rurais e comunidades indígenas. Para isso, contou com a contratação de médicos brasileiros e estrangeiros, principalmente cubanos, por meio de uma parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Essa estratégia visava garantir que as populações mais desassistidas tivessem acesso a profissionais de saúde qualificados.

Temas como o de hoje são de extrema importância, pois permite um diálogo aprofundado e colaborativo sobre questões que impactam diretamente a prática clínica e a qualidade do atendimento aos pacientes. As diretrizes médicas são fundamentais para garantir que os profissionais de saúde sigam as melhores práticas baseadas em evidências científicas. Uma reunião entre médicos permite que as atualizações mais recentes nas diretrizes de cardiologia sejam discutidas, garantindo que todos estejam alinhados com as últimas descobertas, tratamentos e protocolos de conduta. A regulação médica tem um impacto significativo sobre a forma como os médicos podem exercer sua profissão. Desafios como a adaptação a novas normativas, o cumprimento das exigências legais e as implicações éticas das regulamentações podem ser complexos. Discutir esses desafios em grupo facilita a troca de experiências e soluções práticas para enfrentar tais obstáculos.

O Programa Mais Médicos desempenhou um papel crucial no fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no Brasil, contribuindo significativamente para o aumento do número de médicos em áreas necessitadas e, consequentemente, para a melhoria do acesso da população aos serviços básicos. Apesar de ter passado por ajustes administrativos ao longo dos anos e da saída de médicos cubanos em momentos críticos, o programa continua sendo uma referência no debate sobre saúde pública no país. Sua relevância está no impacto direto sobre comunidades vulneráveis, muitas vezes negligenciadas por políticas tradicionais. A reunião em questão reforçou o papel dos profissionais do Programa Mais Médicos no fortalecimento da Atenção Primária à Saúde e no enfrentamento das desigualdades no acesso ao diagnóstico e tratamento da tuberculose, reafirmando o compromisso com a saúde das populações mais vulneráveis do município.

Grupo de Fisioterapia “Bem Viver” do CMS João Barros Barreto

No Auditório da OTICS-Rio Copacabana, na manhã da terça-feira, dia 25 de março de 2025, o Grupo de Fisioterapia “Bem Viver” do CMS João Barros Barreto realizou uma sessão especial. A fisioterapeuta Patrícia Amettla conduziu atividades voltadas para a melhoria da mobilidade, alívio de dores e aumento da funcionalidade dos pacientes, em sua maioria idosos. Também foi realizada a prática de ventosa em alguns pacientes, utilizando dispositivos de sucção aplicados à pele com objetivos terapêuticos, como alívio de dores musculares e melhora da circulação sanguínea. O encontro contou com a presença da psicóloga Ludmila Abramenko e da agente comunitária de saúde Claudia. Além disso, foi aberto ao final da reunião um espaço para ser debatido sobre a história do negro no Brasil, onde os usuários também puderam conhecer o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) e o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos.

O Grupo de Fisioterapia “Bem Viver” desempenha um papel fundamental na promoção da saúde e prevenção de doenças, sendo essencial para a reabilitação de lesões e a gestão de condições crônicas. Essas dinâmicas não só melhoram a qualidade de vida dos pacientes, mas também enfatizam que a fisioterapia vai além do tratamento de lesões, incluindo a prevenção. Programas de exercícios e educação sobre postura, ergonomia e técnicas corretas de movimento ajudam a evitar problemas de saúde a longo prazo. Em casos de lesões ou condições de saúde, a fisioterapia acelera a recuperação, permitindo que os pacientes retomem suas atividades normais com mais rapidez e eficácia. Já a ventosa, ao promover a sucção na pele, estimula a circulação, reduz tensões musculares e contribui para o relaxamento, potencializando os benefícios das demais técnicas aplicadas durante a sessão.

A história do negro no Brasil é marcada por lutas, resistência, sofrimento, conquistas e contribuição para a formação da identidade nacional. Desde o período colonial, os negros desempenharam um papel central na construção da sociedade brasileira, enfrentando desafios imensos, mas também deixando um legado cultural profundo que continua a influenciar o país até hoje. É uma trajetória de resistência, resiliência e contribuição para a formação de um país plural e diversificado. Ao longo dos séculos, os negros brasileiros foram fundamentais para o desenvolvimento cultural, social e econômico do Brasil, e sua luta continua a ser um ponto central na busca por igualdade, justiça e reconhecimento. O legado da população negra está presente em cada canto do Brasil, em sua música, religião, culinária, literatura e arte.

As rotas que ajudam a contar a história do negro no Brasil são caminhos, locais e trajetórias que têm uma importância fundamental na memória histórica, cultural e social da população negra no país. Esses trajetos, muitas vezes ligados à luta, resistência, herança cultural e sofrimento, ajudam a contar a narrativa do negro no Brasil desde o período colonial até os dias atuais. Essas rotas e caminhos formam uma rica tapeçaria que ajuda a narrar a resistência, a luta e as conquistas dos negros no Brasil, além de preservar as tradições culturais e espirituais que moldaram o país. Eles são importantes não só para a memória da população negra, mas para a construção da identidade nacional como um todo.

 

Supervisão do Programa Mais Médicos da AP 2.1

Na tarde da segunda-feira, dia 24 de março de 2025, no Auditório da OTICS-Rio Copacabana, ocorreu o Encontro Locorregional da Supervisão Acadêmica do Programa Mais Médicos. O evento foi conduzido pelos Coordenadores da Supervisão Acadêmica do Programa Felipe Martins, e Michael Duncan, que atua também na Superintendência de Atenção Primária no Nível Central. A reunião foi direcionada aos profissionais de saúde lotados nas áreas programáticas 1.0, 2.1 e 2.2, e teve como tema principal “Os desafios e diretrizes da regulação médica em cardiologia”.

O Programa Mais Médicos, criado em 2013 pelo governo brasileiro, foi uma resposta às desigualdades no acesso à saúde básica, especialmente em áreas carentes e remotas do país. O programa tinha como objetivo principal suprir a carência de médicos em regiões prioritárias, incluindo periferias de grandes cidades, áreas rurais e comunidades indígenas. Para isso, contou com a contratação de médicos brasileiros e estrangeiros, principalmente cubanos, por meio de uma parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Essa estratégia visava garantir que as populações mais desassistidas tivessem acesso a profissionais de saúde qualificados.

Temas como o de hoje são de extrema importância, pois permite um diálogo aprofundado e colaborativo sobre questões que impactam diretamente a prática clínica e a qualidade do atendimento aos pacientes. As diretrizes médicas são fundamentais para garantir que os profissionais de saúde sigam as melhores práticas baseadas em evidências científicas. Uma reunião entre médicos permite que as atualizações mais recentes nas diretrizes de cardiologia sejam discutidas, garantindo que todos estejam alinhados com as últimas descobertas, tratamentos e protocolos de conduta. A regulação médica tem um impacto significativo sobre a forma como os médicos podem exercer sua profissão. Desafios como a adaptação a novas normativas, o cumprimento das exigências legais e as implicações éticas das regulamentações podem ser complexos. Discutir esses desafios em grupo facilita a troca de experiências e soluções práticas para enfrentar tais obstáculos.

O Programa Mais Médicos desempenhou um papel crucial no fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no Brasil, contribuindo significativamente para o aumento do número de médicos em áreas necessitadas e, consequentemente, para a melhoria do acesso da população aos serviços básicos. Apesar de ter passado por ajustes administrativos ao longo dos anos e da saída de médicos cubanos em momentos críticos, o programa continua sendo uma referência no debate sobre saúde pública no país. Sua relevância está no impacto direto sobre comunidades vulneráveis, muitas vezes negligenciadas por políticas tradicionais. A reunião em questão reforçou o papel dos profissionais do Programa Mais Médicos no fortalecimento da Atenção Primária à Saúde e no enfrentamento das desigualdades no acesso ao diagnóstico e tratamento da tuberculose, reafirmando o compromisso com a saúde das populações mais vulneráveis do município.

 

Grupo De Convivência Do CMS João Barros Barreto

No Espaço de Convivência da OTICS-Rio Copacabana, na tarde da segunda-feira, dia 24 de março de 2025, aconteceu mais uma sessão do grupo de convivência do CMS João Barros Barreto, onde a assistente social da unidade de saúde, Zilmar Gomes, reúne-se com as senhoras para uma aula de tricô e crochê, além de desenvolver atividades que tornam este encontro sempre muito agradável e prazeroso para todas elas.

Os grupos de convivência de idosos são reuniões com pessoas da terceira idade que têm como objetivo aumentar a qualidade de vida dos participantes através de atividades, rodas de conversa e trocas de experiências. Tratam-se de espaços multifacetados que visam não apenas proporcionar entretenimento e lazer, mas também promover o bem-estar físico, emocional e social dos participantes, contribuindo para um envelhecimento ativo e gratificante.

Durante os encontros, são propostas opções dinâmicas e diferenciadas, podendo incluir atividades físicas, passeios, arteterapia, musicoterapia, palestras sobre saúde na terceira idade, rodas de conversa e eventos comemorativos. Com isso, entende-se que o grupo desempenha um papel crucial na promoção da saúde integral, proporcionando não apenas atividades recreativas, mas também um ambiente de suporte emocional e social que contribui significativamente para o envelhecimento saudável e feliz.

 

21/03 – Dia do Orgulho SUS

O Dia do Orgulho SUS, comemorado em 21 de março, é uma data que celebra o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil e a luta pela defesa da saúde pública e universal. O SUS é uma das maiores conquistas sociais do país, garantindo acesso gratuito à saúde para todos os cidadãos, sem discriminação. Essa data é uma forma de valorizar os profissionais da saúde, os serviços oferecidos e a importância de um sistema público que atenda a todas as camadas da sociedade, independentemente de sua condição financeira. É uma oportunidade para reconhecer os avanços, mas também para cobrar melhorias, como mais investimentos, condições de trabalho adequadas para os profissionais e a continuidade de políticas públicas de saúde de qualidade para toda a população.

A história do SUS é uma trajetória de luta por direitos sociais e pela democratização da saúde no Brasil. O Sistema Único de Saúde, como o conhecemos hoje, não surgiu de uma única decisão ou de um momento isolado, mas sim de um processo longo que envolveu muitas conquistas e desafios. Antes da criação do SUS, a saúde no Brasil era basicamente marcada por um modelo de saúde assistencial privada ou semelhante a um sistema de seguro para os trabalhadores formais, através da Previdência Social (como o INPS) e alguns outros serviços estatais, mas que não atendiam toda a população, especialmente as classes mais pobres.

Durante o período colonial e imperial, a saúde era responsabilidade da Igreja e de algumas instituições caridosas. Não havia um sistema de saúde pública estruturado. As doenças eram tratadas de forma básica e em muitos casos sem infraestrutura adequada. Com a industrialização no século XX, começaram a ser criados serviços voltados para os trabalhadores urbanos, com o foco em doenças ocupacionais e assistência médica para os empregados das fábricas, mas ainda assim a maioria da população ficava de fora.

O grande marco na criação do SUS foi a Constituição Federal de 1988. Ela estabeleceu a saúde como um direito de todos e dever do Estado, um princípio fundamental para a criação do SUS. O artigo 196 da Constituição de 1988 determina que “a saúde é direito de todos e dever do Estado”, e foi a base legal para a criação do Sistema Único de Saúde. O SUS foi formalmente instituído através da Lei 8.080, de 1990, que estabeleceu as diretrizes para a organização e funcionamento do SUS em todo o território nacional. O SUS foi baseado em princípios como a universalidade (todos têm direito à saúde), a equidade (tratamento justo para todos, com atenção especial às populações mais vulneráveis) e a integralidade (atendimento completo, desde a prevenção até o tratamento e reabilitação).

Hoje, o SUS é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, atendendo mais de 200 milhões de brasileiros e oferecendo serviços desde o atendimento primário até a alta complexidade. Por isso essa data também é um dia para refletir sobre os desafios enfrentados pelo SUS, especialmente em tempos de crises sanitárias, como a pandemia de COVID-19. O SUS teve um papel crucial durante a pandemia de COVID-19, desde a distribuição de vacinas até o atendimento hospitalar e a organização de leitos. A resposta do SUS foi uma das mais importantes no enfrentamento da crise sanitária global. Também é um dia para refletir sobre os desafios enfrentados pelo SUS, especialmente em tempos de crises sanitárias, como a pandemia de COVID-19.

Curso Introdutório Em Saúde Da Família – CAP 2.1 (3º Dia)

No auditório da OTICS-Rio Copacabana, na quinta-feira, dia 20 de março de 2025, durante os turnos da manhã e da tarde, ocorreu a terceira aula da nova turma do Curso Introdutório em Saúde da Família, promovido pela CAP 2.1. O encontro foi conduzido por: Patrícia Gomes, diretora do DAPS; Beatriz Felix, coordenadora de enfermagem e Maria Schorn, enfermeira apoiadora da linha de tuberculose, todos representantes da CAP 2.1. O curso tem como objetivo capacitar as equipes da Estratégia de Saúde da Família, aproximando-as dos conceitos e práticas essenciais para sua atuação.

No terceiro encontro desta nova turma, os profissionais ouviram um pouco sobre como a ação dos profissionais de saúde no combate à tuberculose (TB) é fundamental em várias frentes, não apenas para tratar os pacientes, mas também para prevenir a disseminação da doença, melhorar o diagnóstico e fortalecer os sistemas de saúde. A tuberculose, embora tratável, ainda representa um grande desafio para a saúde pública em muitos países, especialmente nos de baixa e média renda.

A atuação destes profissionais é multifacetada e envolve diagnóstico precoce, tratamento adequado, prevenção de transmissão, educação, apoio psicológico, entre outras ações. Sem a colaboração eficiente entre diferentes níveis de profissionais de saúde, o controle da tuberculose seria muito mais difícil, e o impacto da doença seria ainda maior. O esforço conjunto de médicos, enfermeiros, técnicos e outros profissionais é essencial para reduzir os índices da doença e garantir que os pacientes possam se recuperar e ter uma vida saudável.

Em suma, este curso reforça o compromisso da CAP 2.1 com a excelência e a equidade no cuidado à saúde, evidenciando a importância da formação profissional alinhada às demandas contemporâneas do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao investir na capacitação e na conscientização de suas equipes, a instituição não apenas eleva o padrão de atendimento, mas também fomenta a construção de um ambiente de trabalho mais inclusivo, acolhedor e comprometido com a transformação social.

Grupo De Estimulação Cognitiva – Oficina Do Cérebro

Na manhã da quinta-feira, dia 20 de março de 2025, no Espaço de Convivência da OTICS-Rio Copacabana, a fonoaudióloga Carolina Aguilar, profissional do CMS João Barros Barreto, reuniu-se com um grupo de idosos para a realização de atividades com o objetivo de promover a estimulação cognitiva dos pacientes.

A estimulação cognitiva consiste em um conjunto de práticas que têm como objetivo reduzir os déficits causados por problemas neurológicos, como Alzheimer, AVC, doença de Parkinson, entre outros, garantindo que o paciente tenha autonomia e independência funcional no maior nível possível. O ideal é que a estimulação seja conduzida por uma equipe multidisciplinar, composta por especialistas de diversas áreas, já que os pacientes que sofrem de problemas neurológicos e neuropsiquiátricos apresentam múltiplas sequelas e, assim, os recursos próprios de cada área poderão estimular os processos mentais e cognitivos deles. Ou seja, o fonoaudiólogo promoverá a melhora da linguagem, o fisioterapeuta a motricidade, e assim sucessivamente.

No encontro a profissional de saúde realizou com os pacientes atividades que visavam trabalhar a coordenação motora, ritmo, orientação espacial/temporal e atenção. Além disso, é importante ressaltar que a inclusão de atividades físicas, cognitivas e sociais em programas de reabilitação pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida desses pacientes, promovendo não apenas a saúde física, mas também o bem-estar psicológico e emocional.

20/03 – Dia Mundial da Saúde Bucal

O Dia Mundial da Saúde Bucal, celebrado anualmente em 20 de março, tem como principal objetivo conscientizar a população global sobre a importância da saúde bucal e suas implicações na saúde geral. Esse dia é promovido pela Fédération Dentaire Internationale (FDI), organização internacional que reúne dentistas de diversas partes do mundo, e visa alertar sobre a necessidade de cuidados adequados com os dentes, gengivas e toda a cavidade bucal.

A saúde bucal vai muito além de uma questão estética ou de conforto pessoal. Ela está diretamente relacionada à saúde geral do indivíduo e à prevenção de uma série de doenças. A boca é a porta de entrada para o corpo, e, quando não se toma os cuidados necessários, pode ser a fonte de diversas infecções e problemas de saúde sistêmica. Entre as condições mais comuns que podem surgir com a negligência da higiene bucal estão: cáries dentárias, doenças periodontais (gengivite e periodontite), halitose (mau hálito), infecções bucais, e relação com doenças sistêmicas.

O principal foco do Dia Mundial da Saúde Bucal é a prevenção. Muitas dessas condições bucais podem ser evitadas com hábitos simples e rotinas de cuidados diários, como: escovação adequada, uso do fio dental, visitas regulares ao dentista, alimentação balanceada, abandono de hábitos prejudiciais e vícios. Outro ponto crucial abordado no Dia Mundial da Saúde Bucal é o acesso universal à saúde bucal. Muitas pessoas em diversas partes do mundo, especialmente em países em desenvolvimento, não têm acesso a cuidados odontológicos adequados devido a barreiras econômicas, geográficas ou sociais. Isso resulta em uma disparidade no tratamento e prevenção de doenças bucais, que podem comprometer a saúde e a qualidade de vida de milhões de indivíduos.

Além de seu impacto físico, a saúde bucal também afeta o bem-estar emocional e psicológico das pessoas. A dor de dente, os problemas estéticos (como dentes manchados ou com cáries) e até o mau hálito podem afetar a autoestima e a confiança das pessoas, prejudicando suas relações sociais e profissionais. Portanto, o Dia Mundial da Saúde Bucal é um lembrete importante para todos de que a saúde da boca não deve ser negligenciada e que ela tem um impacto significativo em nossa saúde física e mental. É um dia para refletir sobre as ações que podemos tomar no dia a dia, tanto individualmente quanto coletivamente, para promover a saúde bucal e garantir que todos tenham acesso a cuidados odontológicos de qualidade.