No Auditório da OTICS-Rio Copacabana, na manhã da terça-feira, dia 25 de março de 2025, o Grupo de Fisioterapia “Bem Viver” do CMS João Barros Barreto realizou uma sessão especial. A fisioterapeuta Patrícia Amettla conduziu atividades voltadas para a melhoria da mobilidade, alívio de dores e aumento da funcionalidade dos pacientes, em sua maioria idosos. Também foi realizada a prática de ventosa em alguns pacientes, utilizando dispositivos de sucção aplicados à pele com objetivos terapêuticos, como alívio de dores musculares e melhora da circulação sanguínea. O encontro contou com a presença da psicóloga Ludmila Abramenko e da agente comunitária de saúde Claudia. Além disso, foi aberto ao final da reunião um espaço para ser debatido sobre a história do negro no Brasil, onde os usuários também puderam conhecer o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) e o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos.

O Grupo de Fisioterapia “Bem Viver” desempenha um papel fundamental na promoção da saúde e prevenção de doenças, sendo essencial para a reabilitação de lesões e a gestão de condições crônicas. Essas dinâmicas não só melhoram a qualidade de vida dos pacientes, mas também enfatizam que a fisioterapia vai além do tratamento de lesões, incluindo a prevenção. Programas de exercícios e educação sobre postura, ergonomia e técnicas corretas de movimento ajudam a evitar problemas de saúde a longo prazo. Em casos de lesões ou condições de saúde, a fisioterapia acelera a recuperação, permitindo que os pacientes retomem suas atividades normais com mais rapidez e eficácia. Já a ventosa, ao promover a sucção na pele, estimula a circulação, reduz tensões musculares e contribui para o relaxamento, potencializando os benefícios das demais técnicas aplicadas durante a sessão.
A história do negro no Brasil é marcada por lutas, resistência, sofrimento, conquistas e contribuição para a formação da identidade nacional. Desde o período colonial, os negros desempenharam um papel central na construção da sociedade brasileira, enfrentando desafios imensos, mas também deixando um legado cultural profundo que continua a influenciar o país até hoje. É uma trajetória de resistência, resiliência e contribuição para a formação de um país plural e diversificado. Ao longo dos séculos, os negros brasileiros foram fundamentais para o desenvolvimento cultural, social e econômico do Brasil, e sua luta continua a ser um ponto central na busca por igualdade, justiça e reconhecimento. O legado da população negra está presente em cada canto do Brasil, em sua música, religião, culinária, literatura e arte.
As rotas que ajudam a contar a história do negro no Brasil são caminhos, locais e trajetórias que têm uma importância fundamental na memória histórica, cultural e social da população negra no país. Esses trajetos, muitas vezes ligados à luta, resistência, herança cultural e sofrimento, ajudam a contar a narrativa do negro no Brasil desde o período colonial até os dias atuais. Essas rotas e caminhos formam uma rica tapeçaria que ajuda a narrar a resistência, a luta e as conquistas dos negros no Brasil, além de preservar as tradições culturais e espirituais que moldaram o país. Eles são importantes não só para a memória da população negra, mas para a construção da identidade nacional como um todo.
