Ação Do Programa Território Social

Na quarta-feira, dia 18 de dezembro de 2024, o Laboratório de Informática da OTICS-Rio Copacabana foi local de atuação do Programa Território Social para realização de entrevistas com alguns moradores da Ladeira dos Tabajaras e Cabritos, em Copacabana, com o intuito de verificar se estão aptos para participarem de algum programa social. Esteve presente a assistente social responsável pelo programa Angélica Souza. Foram agendados cerca de 10 moradores para a realização de entrevistas, além de avaliar pontualmente cada demanda que pudesse surgir.

O Programa Território Social é uma iniciativa crucial para o desenvolvimento social e econômico em comunidades vulneráveis. Ele busca promover a inclusão, fortalecer a cidadania e melhorar a qualidade de vida por meio de diversas ações. Ele é fundamental para a construção de um futuro mais justo e igualitário, oferecendo oportunidades e apoio a quem mais precisa. O programa atua em áreas com altos índices de pobreza e exclusão social, oferecendo suporte e oportunidades para as populações mais afetadas. Ao promover o acesso a direitos e serviços, o programa ajuda a empoderar os cidadãos, estimulando sua participação ativa na sociedade.

Já o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é uma unidade pública de atendimento à população e são oferecidos os serviços de Assistência Social. No CRAS você pode: fazer seu Cadastro Único; ter orientação sobre os benefícios sociais; ter orientação sobre seus direitos; pedir apoio para resolver dificuldades de convívio e de cuidados com os filhos; fortalecer a convivência com a família e com a comunidade; ter acesso a serviços, benefícios e projetos de assistência social; ter apoio e orientação sobre o que fazer em casos de violência doméstica; ter orientação sobre outros serviços públicos.

Curso Introdutório Em Saúde Da Família – CAP 2.1 (2º Dia)

No Auditório da OTICS-Rio Copacabana, na quarta-feira, dia 18 de dezembro de 2024, durante o período da manhã e da tarde, ocorreu o segundo dia de aula da turma do Curso Introdutório em Saúde da Família, proposto pela Coordenadoria Geral de Atenção Primária da Área de Planejamento 2.1 – CAP 2.1. Ministraram o encontro a diretora da Divisão de Ações e Programas de Saúde (DAPS), Patrícia Gomes, a coordenadora de enfermagem, Beatriz Felix, a coordenadora de farmácia, Thais Queiroz, o especialista em saúde, Rodrigo Silva, e o diretor da Divisão de Vigilância em Saúde (DVS), Bernardo Coupee, todos funcionários da CAP 2.1.

O curso pretende ser um dispositivo para a atuação das equipes da Estratégia Saúde da Família, aproximando-as dos conceitos e das práticas que esta estratégia requer. As turmas são mescladas, com dois encontros no total. Neste primeiro encontro desta nova turma, os profissionais que ingressam na atenção primária recebem esse conjunto de informações para atuarem na área. No turno da manhã, os participantes puderam aprender todas as questões relacionadas a Divisão de Vigilância em Saúde (DVS). Já no turno da tarde, os participantes puderam entender a respeito da assistência farmacêutica, prática que ajuda a promover o uso prudente e seguro de medicamentos.

O Curso Introdutório em Saúde da Família proporcionado pela CAP 2.1 desempenha um papel fundamental no processo de integração e desenvolvimento de novos colaboradores, além de ser essencial para garantir a eficácia e a eficiência organizacional. Ele facilita a adaptação dos funcionários, melhora a produtividade e cria uma base sólida para o aprendizado contínuo. Não é apenas um treinamento inicial, mas uma estratégia fundamental para garantir o sucesso a longo prazo do profissional. O curso fortalece a cultura organizacional e aumenta o engajamento dos funcionários, o que reflete diretamente na produtividade e no clima organizacional.

Grupo de Tabagismo do CMS João Barros Barreto

No Espaço de Convivência da OTICS-Rio Copacabana, na manhã da quarta-feira, dia 18 de dezembro de 2024, a fonoaudióloga Carolina Aguilar, a cirurgiã-dentista Renata Motta e a técnica em saúde bucal Kelly Amorim, ambas profissionais do CMS João Barros Barreto, reuniram-se com o grupo de tabagismo da unidade de saúde, composto por dois grupos separados de usuários que estão buscando se livrar desse vício tão prejudicial para a saúde.

O tabagismo é considerado uma doença crônica e um fator de risco para diversas doenças, como enfisema pulmonar e vários tipos de câncer, podendo até mesmo levar à morte. O hábito de fumar é reconhecido como uma epidemia que causa dependência física, psicológica e comportamental, semelhante ao que ocorre com o uso de outras drogas, como álcool, cocaína e heroína. Essa dependência ocorre devido à presença de nicotina nos produtos à base de tabaco.

Durante o encontro, todos os usuários puderam relatar como convivem com essa dependência e os motivos que os levaram a buscar a libertação. Além das consequências diretas para a saúde física, o tabagismo também pode ter impactos sociais, econômicos e emocionais significativos. Por exemplo, fumantes frequentemente enfrentam discriminação social e podem experimentar dificuldades financeiras devido ao alto custo do hábito. Além disso, a dependência do tabaco pode causar estresse emocional, ansiedade e depressão, afetando negativamente a qualidade de vida geral do indivíduo.

Ação Do Programa Território Social

Na terça-feira, dia 17 de dezembro de 2024, o Laboratório de Informática da OTICS-Rio Copacabana foi local de atuação do Programa Território Social para realização de entrevistas com alguns moradores da Ladeira dos Tabajaras e Cabritos, em Copacabana, com o intuito de verificar se estão aptos para participarem de algum programa social. Esteve presente a assistente social responsável pelo programa Angélica Souza. Foram agendados cerca de 10 moradores para a realização de entrevistas, além de avaliar pontualmente cada demanda que pudesse surgir.

O Programa Território Social é uma iniciativa crucial para o desenvolvimento social e econômico em comunidades vulneráveis. Ele busca promover a inclusão, fortalecer a cidadania e melhorar a qualidade de vida por meio de diversas ações. Ele é fundamental para a construção de um futuro mais justo e igualitário, oferecendo oportunidades e apoio a quem mais precisa. O programa atua em áreas com altos índices de pobreza e exclusão social, oferecendo suporte e oportunidades para as populações mais afetadas. Ao promover o acesso a direitos e serviços, o programa ajuda a empoderar os cidadãos, estimulando sua participação ativa na sociedade.

Já o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é uma unidade pública de atendimento à população e são oferecidos os serviços de Assistência Social. No CRAS você pode: fazer seu Cadastro Único; ter orientação sobre os benefícios sociais; ter orientação sobre seus direitos; pedir apoio para resolver dificuldades de convívio e de cuidados com os filhos; fortalecer a convivência com a família e com a comunidade; ter acesso a serviços, benefícios e projetos de assistência social; ter apoio e orientação sobre o que fazer em casos de violência doméstica; ter orientação sobre outros serviços públicos.

 

Grupo De Fisioterapia Do CMS João Barros Barreto

No Espaço de Convivência da OTICS-Rio Copacabana, na manhã da terça-feira, dia 17 de dezembro de 2024, o grupo de fisioterapia do CMS João Barros Barreto realizou uma sessão especial. A fisioterapeuta Patrícia Amettla conduziu atividades voltadas para a melhoria da mobilidade, alívio de dores e aumento da funcionalidade dos pacientes, em sua maioria idosos. O objetivo foi ajudar esses pacientes a viverem de forma mais saudável e independente. Durante a sessão, também foi aplicada a técnica de Auriculoterapia pela terapeuta Isabel, proporcionando um cuidado ainda mais abrangente. Além disso, foi realizada a prática de ventosa em alguns pacientes, utilizando dispositivos de sucção aplicados à pele com objetivos terapêuticos, como alívio de dores musculares e melhora da circulação sanguínea.

O Grupo de Fisioterapia desempenha um papel fundamental na promoção da saúde e prevenção de doenças, sendo essencial para a reabilitação de lesões e a gestão de condições crônicas. Essas dinâmicas não só melhoram a qualidade de vida dos pacientes, mas também enfatizam que a fisioterapia vai além do tratamento de lesões, incluindo a prevenção. Programas de exercícios e educação sobre postura, ergonomia e técnicas corretas de movimento ajudam a evitar problemas de saúde a longo prazo. Em casos de lesões ou condições de saúde, a fisioterapia acelera a recuperação, permitindo que os pacientes retomem suas atividades normais com mais rapidez e eficácia. A Auriculoterapia, uma técnica derivada da acupuntura, complementa esse cuidado ao estimular pontos específicos da orelha, tratando e diagnosticando diversos problemas físicos, mentais e emocionais. Cada paciente é atendido individualmente, e essa abordagem personalizada contribui para a eficácia do tratamento, ajudando, por exemplo, na melhora de sintomas relacionados à ansiedade e depressão. Já a ventosa, ao promover a sucção na pele, estimula a circulação, reduz tensões musculares e contribui para o relaxamento, potencializando os benefícios das demais técnicas aplicadas durante a sessão.

Trabalhando em conjunto com médicos, enfermeiros e outros profissionais, os fisioterapeutas na atenção primária oferecem uma abordagem holística e coordenada ao cuidado do paciente. Essa colaboração não só melhora os resultados gerais, mas também capacita os pacientes a cuidarem melhor de sua saúde, promovendo autonomia na gestão de suas condições.

Curso Introdutório Em Saúde Da Família – CAP 2.1

No auditório da OTICS-Rio Copacabana, na terça-feira, dia 17 de dezembro de 2024, durante os turnos da manhã e da tarde, ocorreu a primeira aula da nova turma do Curso Introdutório em Saúde da Família, promovido pela CAP 2.1. O encontro foi conduzido por: Patrícia Gomes, diretora do DAPS; Beatriz Felix, coordenadora de enfermagem; Thais Queiroz, coordenadora de farmácia; Rodrigo Silva, especialista em saúde; e Bernardo Coupee, diretor da DVS, todos representantes da CAP 2.1.

O curso tem como objetivo capacitar as equipes da Estratégia de Saúde da Família, aproximando-as dos conceitos e práticas essenciais para sua atuação. As turmas são formadas de maneira integrada, com dois encontros no total. No primeiro encontro desta nova turma, os profissionais que ingressam na atenção primária foram acolhidos e introduzidos às diretrizes que orientarão suas atividades. Pela manhã, os participantes se apresentaram e foram imersos nos temas relacionados à atenção primária e à carteira de serviços associada às suas funções. Já no turno da tarde, os conteúdos se aprofundaram em questões cruciais como racismo institucional e estratégias para combatê-lo dentro das unidades de saúde, além de tópicos relacionados à farmácia.

O Curso Introdutório em Saúde da Família desempenha um papel vital no processo de integração e capacitação dos novos colaboradores. Mais do que um treinamento inicial, é uma ferramenta estratégica que facilita a adaptação dos profissionais, aprimora a produtividade desde os primeiros dias, e estabelece uma base sólida para o aprendizado contínuo. Além disso, contribui para fortalecer a cultura organizacional, promover o engajamento dos funcionários e melhorar o clima institucional, refletindo diretamente na qualidade dos serviços oferecidos à população.

Em suma, este curso reforça o compromisso da CAP 2.1 com a excelência e a equidade no cuidado à saúde, evidenciando a importância da formação profissional alinhada às demandas contemporâneas do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao investir na capacitação e na conscientização de suas equipes, a instituição não apenas eleva o padrão de atendimento, mas também fomenta a construção de um ambiente de trabalho mais inclusivo, acolhedor e comprometido com a transformação social.

Treinamento sobre manuseio do SCNES

No Laboratório de Informática da OTICS-Rio Copacabana, na tarde da segunda-feira, dia 16 de dezembro de 2024, foi realizado um treinamento sobre o manuseio do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). O treinamento foi ministrado por Fabia Barros, profissional da Divisão de Informação, Controle e Avaliação (DICA) da Área Programática 2.1 e teve como foco capacitar a direção e corpo administrativo do CMS João Barros Barreto.

O treinamento abordou de forma detalhada os principais aspectos relacionados ao SCNES. O sistema, de extrema relevância para a gestão em saúde, compreende o cadastro dos estabelecimentos de saúde, abrangendo informações sobre área física, recursos humanos, equipamentos e serviços ambulatoriais e hospitalares. A atividade visou garantir que os participantes adquirissem habilidades práticas para o correto uso e atualização do sistema.

Ao longo do treinamento, os participantes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e aprofundar conhecimentos sobre o funcionamento e a operação do SCNES. A iniciativa buscou não apenas aprimorar a execução das atividades administrativas, mas também assegurar a qualidade e a consistência das informações cadastradas no sistema, fundamentais para o planejamento e a gestão em saúde.

A realização dessa capacitação reflete o compromisso da DICA AP 2.1 em promover a formação contínua dos profissionais de saúde. Por meio de atividades como esta, busca-se fortalecer a eficiência administrativa e, consequentemente, contribuir para a melhoria dos serviços prestados à população na rede pública de saúde.

Dia D – Ação Contra A Dengue, Zika e Chikungunya Em Copacabana

No sábado, dia 14 de dezembro de 2024, ocorreu o Dia D contra a Dengue no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro. A ação, promovida pela Vigilância em Saúde da Área Programática 2.1 em conjunto com a unidade CMS João Barros Barreto, teve como principal objetivo conscientizar a população sobre a prevenção e os cuidados contra a dengue, zika e chikungunya. A ação em saúde foi organizada sob a liderança de Bernardo Coupee, diretor da Divisão de Vigilância em Saúde (DVS), Alexandre Fernandes, diretor do CMS João Barros Barreto, e Thamara Almeida, enfermeira responsável técnica da unidade, que realizaram atividades educativas e aplicaram vacinas para ampliar a proteção da comunidade. Juntos, eles mobilizaram uma equipe dedicada para garantir o sucesso do evento, que contou com grande adesão da comunidade. Além de atividades educativas, foram realizadas 60 doses da vacina contra a gripe e 52 doses da tríplice viral durante a campanha na praça localizada próxima à estação de metrô Siqueira Campos.

Essas três doenças, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, têm impactos significativos na saúde pública. A dengue pode causar febre alta, dores intensas no corpo, manchas vermelhas na pele e, em casos graves, levar a complicações hemorrágicas. A zika, por sua vez, pode provocar febre baixa, dores musculares e articulares, e está associada a casos de microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas durante a gravidez. Já a chikungunya é conhecida por causar febre e dores articulares intensas, que podem persistir por meses ou até anos em casos crônicos.

Fonte: site do G1.

Durante a ação, os profissionais de saúde reforçaram a importância de medidas simples para combater o mosquito transmissor. Entre as recomendações destacaram-se a eliminação de criadouros, como recipientes com água parada, o uso de telas nas janelas, repelentes e roupas de proteção, além de manter caixas d’água devidamente fechadas. Paralelamente, os moradores foram incentivados a procurarem atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas, para evitarem complicações e realizarem o diagnóstico precoce.

Com o fechamento das atividades deste ano, o Dia D contra a Dengue reforçou o compromisso das autoridades de saúde em proteger a população contra doenças endêmicas e ampliar a conscientização sobre práticas de prevenção. A ação também destacou a importância da parceria entre profissionais de saúde e a comunidade para enfrentar os desafios da saúde pública no Rio de Janeiro.

Aula R2 – GT de Iniquidades Em Saúde – Saúde da população em conflito com a lei

No Auditório da OTICS-Rio Copacabana, na tarde da quinta-feira, 12 de dezembro de 2024, os alunos do segundo ano do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade participaram de uma importante aula sobre “Saúde da População em Conflito com a Lei”, ministrada pelos preceptores Ethiene, Ana Sávia e Kelsen. Esse grupo, historicamente invisibilizado em relação às condições mínimas de dignidade e ao acesso à saúde, enfrenta uma realidade de precariedade que persiste há anos, mas que, no contexto da pandemia, foi exacerbada e levada ao limite. A dificuldade de acesso da população privada de liberdade às políticas de saúde contrasta com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), que defende a universalidade e a necessidade básica de tratamentos para doenças e infecções, além de compreender a saúde como o bem-estar físico, mental e social.

Durante a aula, os preceptores destacaram a importância de um olhar integral e humanizado para os indivíduos em conflito com a lei, enfatizando que a saúde vai além da simples assistência médica. Eles abordaram o papel essencial dos profissionais de saúde, especialmente os médicos de família, no processo de acolhimento e no acompanhamento contínuo desses pacientes, que frequentemente enfrentam uma série de barreiras ao acesso e aos cuidados. Entre essas barreiras estão o estigma social, as condições de superlotação nas instituições penitenciárias e a falta de recursos específicos para lidar com as questões de saúde mental que são prevalentes nesse grupo.

Os preceptores também discutiram os desafios legais e éticos que envolvem o atendimento a essa população. Embora a Constituição Federal e a Lei de Execução Penal assegurem direitos básicos à saúde dos internos, na prática, muitos desses direitos ainda são violados, seja pela escassez de serviços adequados, pela falta de profissionais capacitados, ou pela própria estrutura das unidades prisionais. Nesse contexto, elas abordaram a necessidade de garantir que as políticas públicas de saúde atendam de forma efetiva e respeitosa as demandas desse grupo, sem discriminação ou violação de direitos humanos.

Além disso, foi explicado como a atuação de médicos de família e comunidade pode ser um diferencial no processo de reintegração social dos indivíduos privados de liberdade. Através de um acompanhamento contínuo, é possível não apenas tratar doenças, mas também promover ações preventivas e educativas, essenciais para a redução da reincidência de crimes. Foi ressaltado ainda a relevância da abordagem interdisciplinar, envolvendo psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais de saúde, para que o cuidado seja completo e eficaz, ajudando esses indivíduos a retomarem a sua dignidade e a reintegrarem de maneira mais saudável à sociedade.

13 de dezembro: Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual

O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, celebrado anualmente no dia 13 de dezembro, foi instituído com o objetivo de promover a inclusão, a conscientização e a garantia de direitos das pessoas com deficiência visual no Brasil. Comemorada desde 1961, a data surgiu inicialmente como o “Dia do Cego”, mas foi alterada para englobar também aqueles que possuem baixa visão, não se restringindo apenas à cegueira. A mudança de nomenclatura reflete o reconhecimento das diferentes formas de deficiência visual, desde a perda total de visão até a visão subnormal, que compromete a capacidade visual, mas ainda permite o uso residual da visão com auxílio de tecnologia assistiva. O sistema Braille, inventado por Louis Braille no século XIX, permite que pessoas cegas ou com baixa visão possam ler e escrever por meio de um código de pontos em relevo, que é lido com o tato. Além disso, a baixa visão permite o uso da visão para a realização de algumas atividades cotidianas, com o apoio de ferramentas como lupas, letras ampliadas e outros recursos de tecnologia assistiva.

A reabilitação das pessoas com deficiência visual é um aspecto importante das políticas de inclusão, pois visa melhorar a qualidade de vida e a autonomia dos indivíduos afetados. Entre as intervenções de reabilitação, destacam-se o uso de ampliadores óticos, o treinamento em mobilidade com bengalas brancas, o ensino de Braille e o desenvolvimento de habilidades para o uso de tecnologias assistivas, como leitores de tela em smartphones e computadores. Essas medidas, aliadas a políticas públicas que garantem a acessibilidade e a igualdade de direitos, são fundamentais para garantir que as pessoas com deficiência visual possam participar ativamente da vida social e profissional, sem enfrentar barreiras que limitem suas oportunidades.

A Lei nº 11.126/2005 garante que pessoas com deficiência visual que utilizam cães-guias têm o direito de entrar e permanecer com o animal em locais públicos e privados de uso coletivo, como restaurantes, táxis, ônibus e supermercados. O cão-guia, treinado para garantir a segurança e orientação do seu dono, deve ser tratado com respeito. Embora sejam dóceis, não se deve interagir com o animal, fazer carinho ou oferecer alimentos, pois ele está em pleno trabalho e precisa manter o foco. Além disso, as bengalas utilizadas por pessoas com deficiência visual possuem cores específicas que servem para identificar diferentes necessidades e condições. A bengala branca é a mais comum e é utilizada por pessoas cegas, sendo um símbolo universalmente reconhecido de orientação e mobilidade. Já a bengala verde é usada por pessoas com baixa visão, sinalizando que o usuário pode enxergar parcialmente, mas necessita de suporte adicional para se locomover com segurança. Por fim, a combinação das cores branca e vermelha na bengala é utilizada para identificar pessoas surdocegas, que têm tanto a perda da visão quanto da audição, necessitando de uma sinalização que indique sua condição para garantir um atendimento adequado e segurança durante a mobilidade.

A data de 13 de dezembro foi escolhida em alusão ao Dia de Santa Luzia, padroeira dos olhos, como uma forma de reforçar a importância da saúde ocular e a necessidade de prevenção da deficiência visual. Nesse sentido, é fundamental destacar que, apesar de muitas condições visuais serem reversíveis ou evitáveis com tratamentos adequados, grande parte dos casos de deficiência visual ainda é provocada pela falta de acesso a cuidados oftalmológicos adequados, principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil. Além disso, doenças como glaucoma, catarata e a retinopatia diabética têm contribuído para o aumento da cegueira irreversível, especialmente entre a população mais idosa.

O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, portanto, é mais do que uma data comemorativa; é um momento de reflexão sobre os avanços conquistados e os desafios que ainda persistem. A luta por uma sociedade mais inclusiva, acessível e consciente das necessidades das pessoas com deficiência visual continua a ser um compromisso que envolve toda a sociedade, desde o governo até cada cidadão. Ao promover a inclusão, a educação e a acessibilidade, o Brasil dá um passo importante na construção de um país mais justo e igualitário para todos.

Fonte:

https://www.ifsudestemg.edu.br/noticias/riopomba/13-de-dezembro-e-dia-nacional-da-pessoa-com-deficiencia-visual-1

https://www.tjdft.jus.br/acessibilidade/publicacoes/sementes-da-inclusao/voce-sabe-o-que-significam-as-cores-das-bengalas

https://bvsms.saude.gov.br/13-12-dia-nacional-da-pessoa-com-deficiencia-visual/