Curso Introdutório Em Saúde Da Família – CAP 2.1

No auditório da OTICS-Rio Copacabana, na terça-feira, dia 17 de dezembro de 2024, durante os turnos da manhã e da tarde, ocorreu a primeira aula da nova turma do Curso Introdutório em Saúde da Família, promovido pela CAP 2.1. O encontro foi conduzido por: Patrícia Gomes, diretora do DAPS; Beatriz Felix, coordenadora de enfermagem; Thais Queiroz, coordenadora de farmácia; Rodrigo Silva, especialista em saúde; e Bernardo Coupee, diretor da DVS, todos representantes da CAP 2.1.

O curso tem como objetivo capacitar as equipes da Estratégia de Saúde da Família, aproximando-as dos conceitos e práticas essenciais para sua atuação. As turmas são formadas de maneira integrada, com dois encontros no total. No primeiro encontro desta nova turma, os profissionais que ingressam na atenção primária foram acolhidos e introduzidos às diretrizes que orientarão suas atividades. Pela manhã, os participantes se apresentaram e foram imersos nos temas relacionados à atenção primária e à carteira de serviços associada às suas funções. Já no turno da tarde, os conteúdos se aprofundaram em questões cruciais como racismo institucional e estratégias para combatê-lo dentro das unidades de saúde, além de tópicos relacionados à farmácia.

O Curso Introdutório em Saúde da Família desempenha um papel vital no processo de integração e capacitação dos novos colaboradores. Mais do que um treinamento inicial, é uma ferramenta estratégica que facilita a adaptação dos profissionais, aprimora a produtividade desde os primeiros dias, e estabelece uma base sólida para o aprendizado contínuo. Além disso, contribui para fortalecer a cultura organizacional, promover o engajamento dos funcionários e melhorar o clima institucional, refletindo diretamente na qualidade dos serviços oferecidos à população.

Em suma, este curso reforça o compromisso da CAP 2.1 com a excelência e a equidade no cuidado à saúde, evidenciando a importância da formação profissional alinhada às demandas contemporâneas do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao investir na capacitação e na conscientização de suas equipes, a instituição não apenas eleva o padrão de atendimento, mas também fomenta a construção de um ambiente de trabalho mais inclusivo, acolhedor e comprometido com a transformação social.

Treinamento sobre manuseio do SCNES

No Laboratório de Informática da OTICS-Rio Copacabana, na tarde da segunda-feira, dia 16 de dezembro de 2024, foi realizado um treinamento sobre o manuseio do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). O treinamento foi ministrado por Fabia Barros, profissional da Divisão de Informação, Controle e Avaliação (DICA) da Área Programática 2.1 e teve como foco capacitar a direção e corpo administrativo do CMS João Barros Barreto.

O treinamento abordou de forma detalhada os principais aspectos relacionados ao SCNES. O sistema, de extrema relevância para a gestão em saúde, compreende o cadastro dos estabelecimentos de saúde, abrangendo informações sobre área física, recursos humanos, equipamentos e serviços ambulatoriais e hospitalares. A atividade visou garantir que os participantes adquirissem habilidades práticas para o correto uso e atualização do sistema.

Ao longo do treinamento, os participantes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e aprofundar conhecimentos sobre o funcionamento e a operação do SCNES. A iniciativa buscou não apenas aprimorar a execução das atividades administrativas, mas também assegurar a qualidade e a consistência das informações cadastradas no sistema, fundamentais para o planejamento e a gestão em saúde.

A realização dessa capacitação reflete o compromisso da DICA AP 2.1 em promover a formação contínua dos profissionais de saúde. Por meio de atividades como esta, busca-se fortalecer a eficiência administrativa e, consequentemente, contribuir para a melhoria dos serviços prestados à população na rede pública de saúde.

Dia D – Ação Contra A Dengue, Zika e Chikungunya Em Copacabana

No sábado, dia 14 de dezembro de 2024, ocorreu o Dia D contra a Dengue no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro. A ação, promovida pela Vigilância em Saúde da Área Programática 2.1 em conjunto com a unidade CMS João Barros Barreto, teve como principal objetivo conscientizar a população sobre a prevenção e os cuidados contra a dengue, zika e chikungunya. A ação em saúde foi organizada sob a liderança de Bernardo Coupee, diretor da Divisão de Vigilância em Saúde (DVS), Alexandre Fernandes, diretor do CMS João Barros Barreto, e Thamara Almeida, enfermeira responsável técnica da unidade, que realizaram atividades educativas e aplicaram vacinas para ampliar a proteção da comunidade. Juntos, eles mobilizaram uma equipe dedicada para garantir o sucesso do evento, que contou com grande adesão da comunidade. Além de atividades educativas, foram realizadas 60 doses da vacina contra a gripe e 52 doses da tríplice viral durante a campanha na praça localizada próxima à estação de metrô Siqueira Campos.

Essas três doenças, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, têm impactos significativos na saúde pública. A dengue pode causar febre alta, dores intensas no corpo, manchas vermelhas na pele e, em casos graves, levar a complicações hemorrágicas. A zika, por sua vez, pode provocar febre baixa, dores musculares e articulares, e está associada a casos de microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas durante a gravidez. Já a chikungunya é conhecida por causar febre e dores articulares intensas, que podem persistir por meses ou até anos em casos crônicos.

Fonte: site do G1.

Durante a ação, os profissionais de saúde reforçaram a importância de medidas simples para combater o mosquito transmissor. Entre as recomendações destacaram-se a eliminação de criadouros, como recipientes com água parada, o uso de telas nas janelas, repelentes e roupas de proteção, além de manter caixas d’água devidamente fechadas. Paralelamente, os moradores foram incentivados a procurarem atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas, para evitarem complicações e realizarem o diagnóstico precoce.

Com o fechamento das atividades deste ano, o Dia D contra a Dengue reforçou o compromisso das autoridades de saúde em proteger a população contra doenças endêmicas e ampliar a conscientização sobre práticas de prevenção. A ação também destacou a importância da parceria entre profissionais de saúde e a comunidade para enfrentar os desafios da saúde pública no Rio de Janeiro.

Aula R2 – GT de Iniquidades Em Saúde – Saúde da população em conflito com a lei

No Auditório da OTICS-Rio Copacabana, na tarde da quinta-feira, 12 de dezembro de 2024, os alunos do segundo ano do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade participaram de uma importante aula sobre “Saúde da População em Conflito com a Lei”, ministrada pelos preceptores Ethiene, Ana Sávia e Kelsen. Esse grupo, historicamente invisibilizado em relação às condições mínimas de dignidade e ao acesso à saúde, enfrenta uma realidade de precariedade que persiste há anos, mas que, no contexto da pandemia, foi exacerbada e levada ao limite. A dificuldade de acesso da população privada de liberdade às políticas de saúde contrasta com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), que defende a universalidade e a necessidade básica de tratamentos para doenças e infecções, além de compreender a saúde como o bem-estar físico, mental e social.

Durante a aula, os preceptores destacaram a importância de um olhar integral e humanizado para os indivíduos em conflito com a lei, enfatizando que a saúde vai além da simples assistência médica. Eles abordaram o papel essencial dos profissionais de saúde, especialmente os médicos de família, no processo de acolhimento e no acompanhamento contínuo desses pacientes, que frequentemente enfrentam uma série de barreiras ao acesso e aos cuidados. Entre essas barreiras estão o estigma social, as condições de superlotação nas instituições penitenciárias e a falta de recursos específicos para lidar com as questões de saúde mental que são prevalentes nesse grupo.

Os preceptores também discutiram os desafios legais e éticos que envolvem o atendimento a essa população. Embora a Constituição Federal e a Lei de Execução Penal assegurem direitos básicos à saúde dos internos, na prática, muitos desses direitos ainda são violados, seja pela escassez de serviços adequados, pela falta de profissionais capacitados, ou pela própria estrutura das unidades prisionais. Nesse contexto, elas abordaram a necessidade de garantir que as políticas públicas de saúde atendam de forma efetiva e respeitosa as demandas desse grupo, sem discriminação ou violação de direitos humanos.

Além disso, foi explicado como a atuação de médicos de família e comunidade pode ser um diferencial no processo de reintegração social dos indivíduos privados de liberdade. Através de um acompanhamento contínuo, é possível não apenas tratar doenças, mas também promover ações preventivas e educativas, essenciais para a redução da reincidência de crimes. Foi ressaltado ainda a relevância da abordagem interdisciplinar, envolvendo psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais de saúde, para que o cuidado seja completo e eficaz, ajudando esses indivíduos a retomarem a sua dignidade e a reintegrarem de maneira mais saudável à sociedade.

13 de dezembro: Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual

O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, celebrado anualmente no dia 13 de dezembro, foi instituído com o objetivo de promover a inclusão, a conscientização e a garantia de direitos das pessoas com deficiência visual no Brasil. Comemorada desde 1961, a data surgiu inicialmente como o “Dia do Cego”, mas foi alterada para englobar também aqueles que possuem baixa visão, não se restringindo apenas à cegueira. A mudança de nomenclatura reflete o reconhecimento das diferentes formas de deficiência visual, desde a perda total de visão até a visão subnormal, que compromete a capacidade visual, mas ainda permite o uso residual da visão com auxílio de tecnologia assistiva. O sistema Braille, inventado por Louis Braille no século XIX, permite que pessoas cegas ou com baixa visão possam ler e escrever por meio de um código de pontos em relevo, que é lido com o tato. Além disso, a baixa visão permite o uso da visão para a realização de algumas atividades cotidianas, com o apoio de ferramentas como lupas, letras ampliadas e outros recursos de tecnologia assistiva.

A reabilitação das pessoas com deficiência visual é um aspecto importante das políticas de inclusão, pois visa melhorar a qualidade de vida e a autonomia dos indivíduos afetados. Entre as intervenções de reabilitação, destacam-se o uso de ampliadores óticos, o treinamento em mobilidade com bengalas brancas, o ensino de Braille e o desenvolvimento de habilidades para o uso de tecnologias assistivas, como leitores de tela em smartphones e computadores. Essas medidas, aliadas a políticas públicas que garantem a acessibilidade e a igualdade de direitos, são fundamentais para garantir que as pessoas com deficiência visual possam participar ativamente da vida social e profissional, sem enfrentar barreiras que limitem suas oportunidades.

A Lei nº 11.126/2005 garante que pessoas com deficiência visual que utilizam cães-guias têm o direito de entrar e permanecer com o animal em locais públicos e privados de uso coletivo, como restaurantes, táxis, ônibus e supermercados. O cão-guia, treinado para garantir a segurança e orientação do seu dono, deve ser tratado com respeito. Embora sejam dóceis, não se deve interagir com o animal, fazer carinho ou oferecer alimentos, pois ele está em pleno trabalho e precisa manter o foco. Além disso, as bengalas utilizadas por pessoas com deficiência visual possuem cores específicas que servem para identificar diferentes necessidades e condições. A bengala branca é a mais comum e é utilizada por pessoas cegas, sendo um símbolo universalmente reconhecido de orientação e mobilidade. Já a bengala verde é usada por pessoas com baixa visão, sinalizando que o usuário pode enxergar parcialmente, mas necessita de suporte adicional para se locomover com segurança. Por fim, a combinação das cores branca e vermelha na bengala é utilizada para identificar pessoas surdocegas, que têm tanto a perda da visão quanto da audição, necessitando de uma sinalização que indique sua condição para garantir um atendimento adequado e segurança durante a mobilidade.

A data de 13 de dezembro foi escolhida em alusão ao Dia de Santa Luzia, padroeira dos olhos, como uma forma de reforçar a importância da saúde ocular e a necessidade de prevenção da deficiência visual. Nesse sentido, é fundamental destacar que, apesar de muitas condições visuais serem reversíveis ou evitáveis com tratamentos adequados, grande parte dos casos de deficiência visual ainda é provocada pela falta de acesso a cuidados oftalmológicos adequados, principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil. Além disso, doenças como glaucoma, catarata e a retinopatia diabética têm contribuído para o aumento da cegueira irreversível, especialmente entre a população mais idosa.

O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, portanto, é mais do que uma data comemorativa; é um momento de reflexão sobre os avanços conquistados e os desafios que ainda persistem. A luta por uma sociedade mais inclusiva, acessível e consciente das necessidades das pessoas com deficiência visual continua a ser um compromisso que envolve toda a sociedade, desde o governo até cada cidadão. Ao promover a inclusão, a educação e a acessibilidade, o Brasil dá um passo importante na construção de um país mais justo e igualitário para todos.

Fonte:

https://www.ifsudestemg.edu.br/noticias/riopomba/13-de-dezembro-e-dia-nacional-da-pessoa-com-deficiencia-visual-1

https://www.tjdft.jus.br/acessibilidade/publicacoes/sementes-da-inclusao/voce-sabe-o-que-significam-as-cores-das-bengalas

https://bvsms.saude.gov.br/13-12-dia-nacional-da-pessoa-com-deficiencia-visual/

Grupo De Reabilitação Cognitiva – Oficina Do Cérebro

Na manhã da quinta-feira, dia 12 de dezembro de 2024, no Espaço de Convivência da OTICS-Rio Copacabana, a fonoaudióloga Carolina Aguilar, profissional do CMS João Barros Barreto, reuniu-se com um grupo de idosos para a realização de atividades com o objetivo de promover a reabilitação cognitiva dos pacientes.

A reabilitação cognitiva consiste em um conjunto de práticas que têm como objetivo reduzir os déficits causados por problemas neurológicos, como Alzheimer, AVC, doença de Parkinson, entre outros, garantindo que o paciente tenha autonomia e independência funcional no maior nível possível. O ideal é que a reabilitação seja conduzida por uma equipe multidisciplinar, composta por especialistas de diversas áreas, já que os pacientes que sofrem de problemas neurológicos e neuropsiquiátricos apresentam múltiplas sequelas e, assim, os recursos próprios de cada área poderão estimular os processos mentais e cognitivos deles. Ou seja, o fonoaudiólogo promoverá a melhora da linguagem, o fisioterapeuta a motricidade, e assim sucessivamente.

No encontro a profissional de saúde realizou com os pacientes atividades que visavam trabalhar a coordenação motora, ritmo, orientação espacial/temporal e atenção. Além disso, é importante ressaltar que a inclusão de atividades físicas, cognitivas e sociais em programas de reabilitação pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida desses pacientes, promovendo não apenas a saúde física, mas também o bem-estar psicológico e emocional.

GT de Violência Contra A Pessoa Idosa

No auditório da OTICS-Rio Copacabana, na manhã de quarta-feira, 11 de dezembro de 2024, ocorreu uma roda de conversa do GT de Violência Contra a Pessoa Idosa. O encontro foi organizado pela assistente social do CMS João Barros Barreto, Zilmar Gomes, juntamente com a direção da unidade de saúde, composta pelo diretor Alexandre Fernandes e pelo gerente Fábio Juan Amaral. A roda de conversa foi conduzida por Cléo Moraes, assessor técnico da Viva Rio, e contou com a participação de representantes da Área Programática 2.1, como Kássia Zefiro, representante da Coordenadoria Geral da Atenção Primária 2.1 (CAP 2.1), Alexsandra Pommes, assistente social, além de representantes de unidades de atenção primária e agentes comunitários de saúde, que atuam na linha de frente no combate à violência contra o idoso.

O encontro teve como início uma breve apresentação de todos os participantes, que compartilharam suas visões sobre a violência contra a pessoa idosa e como percebem seu papel na luta contra essa questão. O formato de roda de conversa permitiu que todos os presentes se expressassem livremente e discutissem o tema de forma aberta e colaborativa, refletindo sobre as práticas e desafios enfrentados por cada um no enfrentamento da violência contra idosos.

A palestra foi conduzida dentro do formato da roda de conversa, abordando as várias formas de violência contra a pessoa idosa. Foi destacada a importância de capacitação contínua dos profissionais de saúde, principalmente os que atuam na Estratégia Saúde da Família. Durante a conversa, foi ressaltado que os agentes comunitários de saúde têm um papel fundamental na identificação e denúncia de casos de violência, como os de abandono de idosos. Também se discutiu o papel do CRAS e das unidades de saúde, que atuam na linha de frente no combate a essa violência.

Além das discussões sobre os casos de idosos abandonados, a roda de conversa também abordou as diferentes formas de violência, como abusos físicos, maus-tratos psicológicos, abandono, abuso financeiro, econômico e autonegligência. A assistente social Neusa falou especialmente sobre a violência que ocorre, em muitos casos, dentro do ambiente familiar. O principal objetivo dessa roda de conversa foi fortalecer a rede de apoio à pessoa idosa, promover a troca de experiências e pensar em estratégias para a prevenção da violência, garantindo que todos os envolvidos saibam identificar e combater essa violência de forma eficaz.

Grupo de Tabagismo do CMS João Barros Barreto

No Espaço de Convivência da OTICS-Rio Copacabana, na manhã da quarta-feira, dia 11 de dezembro de 2024, a fonoaudióloga Carolina Aguilar e a cirurgiã-dentista Renata Motta, ambas profissionais do CMS João Barros Barreto, reuniram-se com o grupo de tabagismo da unidade de saúde, composto por dois grupos separados de usuários que estão buscando se livrar desse vício tão prejudicial para a saúde.

O tabagismo é considerado uma doença crônica e um fator de risco para diversas doenças, como enfisema pulmonar e vários tipos de câncer, podendo até mesmo levar à morte. O hábito de fumar é reconhecido como uma epidemia que causa dependência física, psicológica e comportamental, semelhante ao que ocorre com o uso de outras drogas, como álcool, cocaína e heroína. Essa dependência ocorre devido à presença de nicotina nos produtos à base de tabaco.

Durante o encontro, todos os usuários puderam relatar como convivem com essa dependência e os motivos que os levaram a buscar a libertação. Além das consequências diretas para a saúde física, o tabagismo também pode ter impactos sociais, econômicos e emocionais significativos. Por exemplo, fumantes frequentemente enfrentam discriminação social e podem experimentar dificuldades financeiras devido ao alto custo do hábito. Além disso, a dependência do tabaco pode causar estresse emocional, ansiedade e depressão, afetando negativamente a qualidade de vida geral do indivíduo.

Supervisão do Programa Mais Médicos da AP 2.1

Na tarde da terça-feira, dia 10 de dezembro de 2024, no Auditório da OTICS-Rio Copacabana, ocorreu o Encontro Locorregional da Supervisão Acadêmica do Programa Mais Médicos. Coordenada pelos médicos Felipe Martins, Michael Duncan e Patricia Rossetti, a reunião foi direcionada aos profissionais de saúde lotados nas áreas programáticas 1.0, 2.1 e 2.2. O encontro teve como tema principal a capacitação e atualização sobre o manejo da tuberculose, uma doença que permanece sendo um desafio crítico para a saúde pública, especialmente em comunidades mais vulneráveis.

O Programa Mais Médicos, criado em 2013 pelo governo brasileiro, foi uma resposta às desigualdades no acesso à saúde básica, especialmente em áreas carentes e remotas do país. O programa tinha como objetivo principal suprir a carência de médicos em regiões prioritárias, incluindo periferias de grandes cidades, áreas rurais e comunidades indígenas. Para isso, contou com a contratação de médicos brasileiros e estrangeiros, principalmente cubanos, por meio de uma parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Essa estratégia visava garantir que as populações mais desassistidas tivessem acesso a profissionais de saúde qualificados.

Ao longo do encontro, os participantes revisaram protocolos atualizados e trocaram experiências práticas sobre a detecção precoce e o tratamento da tuberculose. Casos clínicos foram apresentados para ilustrar desafios enfrentados nas unidades de saúde, promovendo o debate sobre soluções integradas e eficazes. Também foram discutidos indicadores de desempenho e metas para a redução da incidência da doença nas áreas programáticas atendidas, reforçando a importância da vigilância ativa e do acompanhamento dos pacientes em tratamento.

O Programa Mais Médicos desempenhou um papel crucial no fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no Brasil, contribuindo significativamente para o aumento do número de médicos em áreas necessitadas e, consequentemente, para a melhoria do acesso da população aos serviços básicos. Apesar de ter passado por ajustes administrativos ao longo dos anos e da saída de médicos cubanos em momentos críticos, o programa continua sendo uma referência no debate sobre saúde pública no país. Sua relevância está no impacto direto sobre comunidades vulneráveis, muitas vezes negligenciadas por políticas tradicionais. A reunião em questão reforçou o papel dos profissionais do Programa Mais Médicos no fortalecimento da Atenção Primária à Saúde e no enfrentamento das desigualdades no acesso ao diagnóstico e tratamento da tuberculose, reafirmando o compromisso com a saúde das populações mais vulneráveis do município.

Grupo de Gestantes do CMS João Barros Barreto

No Laboratório de Informática da OTICS-Rio Copacabana, na tarde da terça-feira, dia 10 de dezembro de 2024, as enfermeiras Annanda Mattos e Isabel Aguiar conduziram o Grupo de Gestantes. O grupo tem por finalidade acompanhar as mães nesta fase tão especial e delicada, e oferecer um espaço onde as mulheres podem receber orientações sobre cuidados durante a gestação, parto, pós-parto e cuidados com o bebê.

No encontro as gestantes passaram por uma análise do quadro de saúde de cada uma. Além disso, elas participaram de um bate-papo com os profissionais, onde tiveram a oportunidade de tirar suas dúvidas e receber orientações. Além disso, ainda participaram de um sorteio ao final da reunião de um pequeno kit surpresa para o bebê.

O grupo de gestantes  é um componente essencial para a promoção de uma gestação saudável, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Ele oferece suporte, educação e um ambiente de acolhimento, ajudando as mulheres a enfrentarem os desafios da gravidez com mais segurança e confiança. Além disso, fortalece a rede de apoio social e melhora o vínculo com o bebê, contribuindo para uma experiência de maternidade mais positiva e consciente. O grupo ajuda a reduzir riscos de complicações e facilita o processo de escolha e preparação para o parto, promovendo a humanização e o bem-estar de mãe e filho.

Ao ser informada e encorajada a adotar comportamentos saudáveis, a gestante se torna mais consciente sobre a importância do autocuidado, como manter consultas de pré-natal, realizar exames necessários e seguir orientações médicas. A participação em grupos facilita a criação de hábitos que contribuem para uma gestação mais saudável. Estar em um grupo com outras gestantes pode criar uma rede de apoio social importante. Trocar experiências, dividir preocupações e saber que outras mulheres estão passando por situações semelhantes ajuda a fortalecer o suporte mútuo, criando uma sensação de solidariedade e pertencimento.