No Auditório da OTICS-Rio Copacabana, na tarde da quinta-feira, 16 de janeiro de 2025, os alunos do segundo ano do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade participaram de uma importante aula sobre “Saúde da População Indígena e Quilombola”, ministrada pelas preceptoras Ana Veloso e Ethiene. O debate sobre este tema é de extrema importância por vários motivos, especialmente no contexto atual de valorização das culturas e direitos dessas comunidades.
A realização de uma aula como esta não só oferece a capacitação técnica necessária para o atendimento adequado a essas comunidades, como também é uma oportunidade para a construção de uma abordagem mais inclusiva e integrada, que reconhece as especificidades culturais e sociais dessas populações. Isso resulta em um sistema de saúde mais justo, equânime e sensível às necessidades das diversas realidades do Brasil.
Os Indígenas e quilombolas possuem modos de vida, crenças e práticas que são profundamente enraizados nas suas culturas e territórios. Compreender as especificidades desses grupos é fundamental para garantir que suas necessidades de saúde sejam atendidas de forma respeitosa e eficaz. As práticas de cuidado, cura e prevenção dessas populações muitas vezes divergem da medicina convencional. A integração do conhecimento tradicional com os cuidados de saúde modernos é um tema relevante para quem atua na área.
A Constituição Brasileira de 1988 garante direitos de saúde para todas as populações, incluindo as indígenas e quilombolas. No entanto, essas comunidades frequentemente enfrentam barreiras significativas no acesso a serviços de saúde de qualidade. A formação de profissionais na residência médica, enfermagem ou outras áreas da saúde, focada em populações indígenas e quilombolas, é essencial para preparar os futuros profissionais a trabalhar de maneira inclusiva e eficaz, promovendo a equidade no sistema de saúde.