Ação sobre o Novembro Negro

No Auditório da OTICS-Rio Copacabana, na manhã da segunda-feira, dia 5 de novembro de 2024, aconteceu uma acão em celebração ao “Novembro Negro”. O encontro reuniu moradores e usuários da Unidade com o intuito de discutir o papel de fundamental importância do negro na saúde e na sociedade como um todo. Profissionais como a assistente social Zilmar, a fisioterapeuta Patrícia Amettla e a psicóloga Ludmila Abramenko, a agente comunitária de saúde Claudia, o profissional de educação física Neydson Muniz e o gerente da Unidade Fábio Juan Amaral, participaram da reunião e puderam dar seus relatos e contribuir sobre esta causa tão nobre.

O papel do negro na saúde é de fundamental importância e, ao mesmo tempo, frequentemente subestimado ou invisibilizado em diversas sociedades. A contribuição das pessoas negras para o campo da saúde, seja em termos de profissionais da área, seja em relação à resistência e ao cuidado com suas próprias comunidades, é imensa. O papel do negro na saúde é multifacetado e crucial para a construção de um sistema de saúde mais justo e inclusivo. A luta pela equidade no acesso à saúde, o enfrentamento do racismo institucional e a promoção da saúde mental são questões centrais. Além disso, a valorização das contribuições históricas e contemporâneas dos profissionais negros na medicina e nas práticas de saúde é um passo importante para reconhecer e valorizar essa parcela fundamental da sociedade.

Historicamente, apesar de enfrentar o racismo institucional e social, muitas pessoas negras tiveram papéis fundamentais na evolução da medicina e dos cuidados de saúde. Em diversas partes do mundo, os profissionais de saúde negros têm sido protagonistas de inovações, descobertas científicas e avanço de práticas médicas. Muitos médicos, pesquisadores e cientistas negros, contribuíram de maneira significativa para salvar vidas e melhorar a qualidade dos cuidados de saúde. Em várias culturas afrodescendentes, existem sistemas de cura tradicionais que possuem uma longa história, combinando conhecimentos ancestrais com práticas de medicina alternativas. Esses saberes continuam sendo uma forma de resistência e preservação cultural, com um impacto direto na saúde das comunidades.

O movimento negro também tem sido essencial para promover avanços na saúde pública, tanto na busca por igualdade no acesso aos serviços de saúde quanto na criação de políticas públicas que atendam às necessidades específicas das comunidades negras. Diversas organizações, trabalham ativamente para garantir que a população negra tenha acesso a cuidados médicos adequados e combate o racismo na saúde. A criação de políticas que levem em consideração as especificidades de saúde da população negra, como programas de prevenção e controle de doenças crônicas, é uma área importante de atuação.