Na manhã da terça-feira, dia 21 de maio de 2024, no Auditório da OTICS-Rio Copacabana, ocorreu uma importante palestra ministrada pela psicóloga Neliana Leal, representante do CRAS Sebastião Theodoro Filho. A reunião foi especialmente voltada para as famílias atendidas pelo Serviço de Atenção Integral à Família (PAIF), residentes na Ladeira dos Tabajaras e Cabritos, em Copacabana. O objetivo principal foi conscientizá-las sobre um tema crucial: o “18 de Maio: Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”.
Neste mês, que é conhecido nacionalmente como “Maio Laranja”, diversas ações são promovidas em todo o país para enfrentar e prevenir o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. A palestra teve como objetivo não apenas informar, mas também alertar os participantes sobre os sinais suspeitos e a importância de estarem vigilantes quanto a essas questões. O intuito era não apenas oferecer conhecimento, mas também fornecer ferramentas práticas para identificar e denunciar situações de abuso e exploração sexual, promovendo assim a proteção dos direitos das crianças e adolescentes em comunidades vulneráveis.
A palestra abordou diversos aspectos relacionados à prevenção e combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Neliana Leal destacou a importância do diálogo aberto e franco com as crianças, criando um ambiente seguro onde elas se sintam à vontade para relatar qualquer situação desconfortável. Além disso, enfatizou a relevância de educar tanto as crianças quanto os adultos sobre os limites corporais e o respeito mútuo. Também foram discutidos os mitos e tabus que muitas vezes dificultam a identificação e o enfrentamento dessas violências.
Além de orientações sobre como reconhecer possíveis sinais de abuso e exploração sexual, a psicóloga ressaltou a importância de acionar os órgãos competentes, como o Conselho Tutelar e a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, diante de qualquer suspeita ou denúncia. Ao final da palestra, os participantes foram incentivados a disseminar o conhecimento adquirido em suas comunidades, promovendo assim uma rede de proteção mais ampla e eficaz. A iniciativa visava não apenas a conscientização e combate a esses crimes, mas também criar uma cultura de proteção e respeito aos direitos das crianças e adolescentes.