No Laboratório de Informática da OTICS-Rio Copacabana, na tarde de quinta-feira, 16 de maio de 2024, os alunos do segundo ano do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade se reuniram com os preceptores Daniella Duarte, Rafael Campos do Nascimento e Camila Bucci para participarem de uma importante aula sobre “Acesso, Demanda e Agenda”.
O tema em questão é crucial para entender como os serviços de saúde são organizados e como os usuários interagem com eles. O acesso aos serviços de saúde refere-se à capacidade dos pacientes de obterem atendimento quando necessário. Isso envolve aspectos como proximidade geográfica, disponibilidade de serviços, custos financeiros e culturais, entre outros. Uma agenda bem gerenciada é essencial para garantir que os pacientes sejam atendidos de maneira oportuna e eficiente, evitando atrasos desnecessários e melhorando a satisfação do paciente.
A demanda, por sua vez, está relacionada à quantidade e ao tipo de serviços que os usuários procuram nos serviços de saúde. Compreender a demanda ajuda os profissionais de saúde a planejar e alocar recursos de forma mais eficaz, garantindo que as necessidades da comunidade sejam atendidas adequadamente.
No contexto da equipe de saúde, é fundamental que os profissionais trabalhem em conjunto para garantir que a agenda seja organizada de maneira a atender às necessidades dos pacientes de forma eficiente e que a demanda seja gerenciada de maneira apropriada, priorizando aqueles com maior necessidade de atendimento. Ao entender e aplicar os princípios de acesso, demanda e agenda, os profissionais de saúde podem melhorar significativamente a qualidade e a eficiência dos serviços prestados à comunidade.
Durante a aula, foram discutidas estratégias para melhorar o acesso aos serviços de saúde, como a implementação de horários estendidos de atendimento, a utilização de tecnologias de telemedicina e a promoção de campanhas de conscientização sobre a importância da busca por cuidados preventivos. Além disso, foram abordadas maneiras de gerenciar a demanda de maneira eficaz, incluindo a triagem de pacientes com base na gravidade dos sintomas e a oferta de serviços de suporte, como aconselhamento e educação em saúde.